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Federalismo no Brasil: Mera cópia

ou também piada infame

10 de agosto de 2019

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Ora, encontram-se aos montes senhores que defendem esse sistema, "cuspindo no prato que fora comido", do centralismo estabilizador, que muito dera certo aqui, o contrário dessa forma implantada.

O federalismo, surgiu da ideia que países podem unir-se e criar um maior, como nos Estados Unidos da América (as 13 colônias mais os Estados que lhe foram incorporados), no Canadá (Quebec e as outras províncias que foram subdivididas), etc. 

Mas, não é o que ocorre no Brasil, que é uma país grande com subdivisões, e que não se trata de um país que surgiu de países menores. A republica como esses e outros sistemas fracassados dos dias atuais, não dão certo aqui porque somos um povo, temos uma cultura, uma maneira de ser diferente daqueles que temos copiados.

O que trouxe esse tal federalismo, senão discórdia, divisão e bagunça generalizada. Criou-se, o pior dos pesadelos para que já nos avisavam os sábios conservadores do Império, o surgimento de Estados dentro do Estado, comandada por ditadores comtistas eleitos como se fossem presidentes de repúblicas provinciais, a delapidar o equilíbrio, econômico e hierárquico do país. Um terrível sacrilégio! 

Deram as províncias: bandeiras, hinos e brasões, que poderiam ter sido criados posteriormente no saudável Império Unitário; não havia a necessidade disso. 

Trocou-se os presidentes da província, por presidentes que passariam a ser denominados governadores (como no período colonial), e esses dão uma de chefe de Estado sem o ser, eleitos e mantidos como presidentes da república, sendo um sofrimento terrível tirá-los de lá, mesmo os mais incompetentes por causa do tal mandato (um absurdo). 

Sem falarmos da irresponsabilidade e dependência que isso criou nas províncias. "União" deveríamos chamar de "Divisão", pois isso que ela nos trouxe. 

E nesse conceito fracassado surgiu a ideia de eleger um prefeito, e aumentar os "cabides de emprego" com mais vereadores (que roubam a nossos bolsos) para 55 (no máximo), quando no Império as vilas possuíam no máximo 7 e os municípios 9, sendo o mais votado o presidente da câmara, sem a figura populista de um prefeito, tornando se inimaginável a economia e eficiência que isso trazia, desnecessário tal número que somente a eles é bom. 

Precisamos é de um parlamentarismo provincial e municipal, e não está coisa mal-feita, que aí temos.

Conclusão: o federalismo, como a república, foro privilegiado e estabilidade pública, é uma piada, um fracasso, só auxiliando aquilo o que menos presta, impedindo que se limpe e se consiga fazer o país evoluir de fato e para melhor: protegendo aos maus, e fazendo aos bons sofrerem.

 

Texto: O Redator

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